Atribuições do enfermeiro nos serviços de saúde mental
A enfermagem dentro das unidades de psiquiatrias brasileira, surgiu com a tarefa de vigiar, reprimir e controlar. Eram os médicos que diziam a forma que seria adotada e cabia ao enfermeiro a sua execução.Os enfermeiros eram submissos aos médicos eles eram tratados como auxiliares dos médicos e tinham seu trabalho valorizados somente se o do medico fosse sucesso.
Com o avançar dos anos foram surgindo curso de especialização na área da saúde mental, houve a criação de habilidades e competências por parte dos enfermeiros de maneira a oferecer uma assistência humanizada.Foram criadas novas medidas na assistência da saúde mental, dando ao individuo um outro nível de tratamento acredita-se que devemos recuperar o doente e reintegrá-lo a sociedade.
Tal realidade fez com que o enfermeiro se adaptasse na sua pratica profissional, visando que o doente tem que ser tratado como ser humano e como cidadão. Com a inovação no método de ensino destaca-se a importância da inserção dos acadêmicos de enfermagem nos cenários de pratica devido a possibilidade de despertar reflexões, permitindo assim em conversas com a equipe, transformar a pratica assistencial e favorecer a educação.
A atribuição do enfermeiro evolui de uma postura de custodia, centrada no atendimento das necessidades físicas e gerais dos pacientes, para, progressivamente incorporar uma abordagem psicológica e social, o que lhe conferiu reconhecimento da equipe na abordagem ao paciente, com isso vem se exigindo uma melhor qualificação dos profissionais da área. O enfermeiro passa a utilizar o relacionamento terapêutico para ser reconhecido no papel de “agente terapêutico” por sua capacitação e relações interpessoais.
Seu relacionamento e comunicação com o paciente, sua capacidade de ouvir e interagir contribui para construção de nova identidade para esses profissionais na atenção ao portador de transtornos psiquiátricos.
O processo de reinserção social do