PAPA FRANCISCO
Nascido em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio estudou Farmácia em sua adolescência antes de despertar sua vocação para a vida religiosa. Cursou o seminário em Villa Devoto e entrou para a Companhia de Jesus aos 19 anos de idade. Estudou Teologia e Filosofia na Universidade de San Miguel simultaneamente à sua ordenação como padre.
Jorge Mario Bergoglio dividiu seu tempo entre vida religiosa e acadêmica. Foi reitor da Faculdade de San Miguel por seis anos e recebeu o título de Doutor na Alemanha. Em 1992, foi nomeado bispo. Em 1997, foi elevado a arcebispo e passou a chefiar a arquidiocese de Buenos Aires. Seu trabalho foi reconhecido pelo Papa João Paulo II que o nomeou cardeal em 2001.
O Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, membro da Congregação para o Clero e da Congregação para os Institutos da Vida Consagrada e das Sociedades da Vida Apostólica e foi membro também do Conselho Pontifício para a Família e da Comissão Pontifícia para a América Latina.
A atuação religiosa de Jorge Mario Bergoglio em sua terra natal caracterizou-se por posicionamentos conservadores e radicais. Durante a ditadura militar argentina, a Igreja Católica foi criticada por não fazer oposição ao regime autoritário e não se manifestar sobre os sequestros e desaparecimentos de adversários políticos. Jorge Mario Bergoglio é processado desde 2005 pelo suposto envolvimento com o sequestro de dois missionários jesuítas e de uma criança em 1976. Mais tarde, durante o governo dos Kirchner, Bergoglio chegou a ser considerado o principal opositor. Em função das desavenças, ele e Nestor romperam definitivamente. Cristina Kirchner, por sua vez, tentou uma aproximação quando o marido faleceu, mas houve um grande desentendimento com Bergoglio em 2010, quando a Argentina se tornou o primeiro país da América Latina a