pantanal
Atualmente vemos em diversos canais de comunicação a divulgação de uma preocupação com questões ambientais. Temos visto respostas da natureza a tanta devastação e poluição causadas pelo homem que vão bem além dos níveis aceitáveis. Os impactos ambientais causados no Pantanal são bastante visíveis. A devastação é um fato incontestável sobre a pecuária de corte que é a principal atividade geradora de renda nos municípios do Mato-Grosso. Fizemos um levantamento de pesquisas realizadas nos últimos anos que levam em conta os principais impactos que essa prática tem ocasionado no meio ambiente pantaneiro, como por exemplo, as queimadas e desmatamentos, tendo por área de estudo os três principais municípios que integram o Pantanal, Cáceres, Poconé e Barão de Melgaço.
Mato Grosso é dono de 13,3% do rebanho bovino brasileiro, o que representa um total de 27.357.089 animais. Isto dá ao Estado o título de maior criador de gado do país, grande parte desses rebanhos são encontrados principalmente na região pantaneira. Com a chegada das indústrias frigoríficas aumentou a capacidade de abate. Segundo dados da Secretaria de Estado de Planejamento, o município de Cáceres esta em primeiro no ranking na lista dos maiores produtores de carne bovina do estado. Isso faz aumentar a preocupação em relação ao meio ambiente em áreas de maior concentração de gado.
As pastagens naturais e também as cultivadas são igualmente importantes no sistema atual de produção. Sabemos que para que se ocorra à criação de gado em larga escala obrigatoriamente haverá áreas de pastagens para a alimentação do gado. Essas áreas muitas vezes são de vegetação rasteira do próprio pantanal, consideradas áreas de pastagens naturais, que devido à grande quantidade de gato não são suficientes para alimentá-los, principalmente no regime das chuvas onde a área de pasto, na maioria das vezes é submersa. A perda no Pantanal foi de 4.279 km², a uma taxa anual de desmatamento de 713