Panorama do varejo
1. Histórico e desenvolvimento do varejo
Os primeiros registros da atividade do varejo datam da Antiguidade. “Atenas, Alexandria e Roma foram grandes áreas comerciais e os gregos antigos eram conhecidos como grandes comerciantes” (RICHTER, 1954).
A evolução do varejo se deu, tal como afirma Las Casas (2007), com a descoberta de antigas relíquias que eram utilizadas para comércio em impérios como Alexandria, Roma e Atenas. Na época do Império Romano, as lojas tornaram-se muito numerosas não só em Roma, como em outras sociedades imperiais. A maioria delas tinha uma placa sinalizadora do lado de fora para designar o tipo de mercadoria trabalhada.
O varejo, como elemento intermediário dos sistemas produtivos, deu-se nos Estados Unidos e na Inglaterra no século XIX, quando surgiram as chamadas general stores, ou atualmente lojas de departamento, as quais comercializavam todos os tipos de mercadoria (LAS CASAS, 2007).
O desenvolvimento da indústria provocou diversas transformações na vida dos países, como o crescimento das cidades, o surgimento e crescimento da classe média e de um novo tipo de consumidor com maior renda disponível e mais exigente (GIMPEL, 1980).
Ao contexto nacional, afirma Fauze (2011), que “O varejo brasileiro foi sendo implementado copiando experiências bem-sucedidas no exterior e, gradualmente, foi moldando-se ás características do mercado. Fenômenos como fusões, aquisições, incorporações, acordos operacionais, elevação da concentração, presença de empresas mundiais e novas tecnologias de comunicação e informação estão mudando as regras do varejo no Brasil e no mundo”.
Afirma o autor que, no Brasil, o varejo iniciou-se no final do século XIX, com o início da industrialização e o surgimento dos meios e vias de transporte.
Acerca do desenvolvimento genérico do varejo, concorda-se com Las Casas:
“O desenvolvimento mais concreto do varejo aconteceu no período após a Segunda Guerra Mundial, com o declínio do setor atacadista