Panciência
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Atividade em grupo Alguns desses “cárceres” não têm grades, mas funcionam como verdadeiras prisões,nas quais se inspiram.
Na longa história da humanidade, em centenas de países, milhares de pessoas foram encarceradas e submetidas a condições extremadas de maus-tratos. Os aprisionados mais comuns são os criminosos, aqueles que cometeram desde pequenos furtos até assassinatos. Mas há também aqueles que são encarcera dos pelos chamados "crimes" de opinião - os presos políticos e os perseguidos por opção religiosa.
A sociedade contemporânea também criou outros tipos de "encarcerados": são os idosos carentes recolhidos em asilos, sem o direito à individualidade e o de realizar es colhas. Há ainda os deficientes físicos, que, principalmente por razões de natureza socioeconômica, ficam presos em seus quartos. Também não são livres os doentes mentais e os doentes internados em hospitais por longos períodos, nem são livres as crianças abandonadas, recolhidas em creches e abrigos.
A ideia do "cárcere" aplica-se igualmente às pessoas muito exploradas no seu trabalho, aquelas que vão para casa apenas para dormir, passando o restante de seu tempo em seus empregos, sem lazer, diversão e educação.
Não seriam também prisioneiras as pessoas que transformaram suas casas em verdadeiras fortalezas para se defender dos invasores e sequestradores? E também é possível aplicar a metáfora da "prisão" às pessoas vítimas da ignorância, sem acesso à educação, impossibilitadas de romper com os limites intelectuais a que estão submetidas?
DIMENSTEIN, Gilberto e GIANSANTI, Álvaro César Quebra-cabeça Brasi/- Temas de cidadania na História do Brasil.São Paulo: Ática, 2003. p. 159.
Pense e responda
1. De acordo com os autores do texto, quais são os “encarcerados" criados pela sociedade contemporânea?
2. Explique, com suas palavras, o seguinte trecho retirado do texto: “E também é possível aplicar a metáfora da 'prisão' às pessoas vítimas da ignorância, sem