Palestra: Fotojornalismo nos dias de hoje
PUC-Rio
Professor Weiler
Trabalho para Ponto Extra: duas laudas de tópicos
Sofia Lima
É difícil (e muito raro no meio atual) um profissional que escreva e fotografe ao mesmo tempo. No dia a dia, não costuma dar tempo de fazer ambos.
Retrato não é flagrante jornalístico, mas pode ser tão ou mais complexo que esse.
Ao ser contratado para fazer um Retrato, o fotógrafo pode ter somente um tempo muito curto para “fazer funcionar”.
Em Retrato, diferentemente de Flagrante, você precisa fazer com que as fotos fiquem perfeitas pois o espaço destinado a elas já está predeterminado antes mesmo das fotos serem produzidas.
No Flagrante as fotos só são postadas caso você tenha capturado algo diferente, no momento, senão, o espaço vai para outra matéria e sua respectiva foto.
No Retrato, o profissional tem que direcionar e dirigir a pessoa para o seu objetivo e suas idéias para a foto ficar legal. Isto é o completo oposto do flagrante, que seu objetivo é capturar algo no momento que está ocorrendo, sem interferências.
O mercado de trabalho dentro do Jornalismo está cada vez mais complicado, principalmente para os fotojornalistas. Isto porque, hoje em dia, “todo mundo fotografa”.
O fato de hoje em dia todo mundo poder tirar foto, através de celulares/tablets, é que, caso a foto saia boa (o que a sorte contribui, às vezes) eles podem enviá-la para os veículos de comunicação e, muitas vezes, em troca de apenas reconhecimento. Isso atrapalha muito o trabalho do fotojornalista. Até porque, entre as alternativas de publicar uma foto de graça ou pagar ao fotojornalista por uma, os jornais sempre vão escolher a fotografia grátis, obviamente.
Tem que correr atrás de emprego, do jeito que o mercado está hoje em dia, a vaga “não vai bater na sua porta”. Se ficar sabendo de uma vaga, vai bater na porta da empresa com seu portifólio, liga pra lá pedindo entrevista, tomar atitudes.
Há algumas qualidades que um fotojornalista deve possuir