PAISAGISMO
Parque da Juventude
Ele foi concebido como forma de absorver resíduos da demolição dos prédios da Casa de Detenção. Porém, como o entulho teve outro uso, foi necessário adquirir terra para executar o morro.
Dois maciços verdes preexistentes na área foram tratados . O primeiro deles é área de preservação permanente, formada basicamente por eucalipto de reflorestamento e espécies da mata atlântica. Esse agrupamento, que ocupa 16 mil metros quadrados, é cortado por trilha para caminhadas. Esse setor foi o único que recebeu estrutura para atividade física - a tirolesa, esporte radical em que a pessoa, presa por cinto de segurança, desliza por cabo de aço que corre na altura da copa das árvores.
Menor, o segundo conjunto está no miolo da gleba. Ali existe a estrutura de um presídio , cujas obras, em estágio inicial, foram abandonadas em 1993, após o massacre de 111 presos da Casa de Detenção. Preservada como referencial histórico , a estrutura está envolvida por trepadeira e um conjunto de tipuanas que surgiu naturalmente no local, criando uma zona sombreada e com aspecto de ruína .
O projeto paisagístico desenhou a alameda principal , margeada por pau-ferro, que corta toda a extensão do parque. Ela é pavimentada com solo-cimento, que, diferentemente do asfalto, tem aparência mais natural e ajuda na absorção do calor, contribuindo para a formação de uma ilha de temperaturas mais amenas. Os demais passeios receberam cobertura com pedriscos.
O contraste com o cenário preexistente foi feito com o plantio de 25 espécies de árvores, como pata-de-vaca, jacarandá-deespinho, paineiras, jerivás e sibipirunas, organizadas em pequenos maciços. O complemento fica por conta de grandes áreas gramadas e canteiros com forrações de fácil manutenção, entre elas vedélia, agapanto, neomárica e íris-da-praia.
Ponto de observação 1
Ponto de observação 2
Ponto de observação 3
Brascan Century Plaza
Ponto de observação 1
Ponto de observação 2