Os objetivos tradicionais do cuidado intensivo são reduzir a morbidade e a mortalidade associada com doenças críticas, manutenção da função dos órgãos e restaurar a saúde. Apesar dos avanços tecnológicos, a morte da UTI ainda continua comum. As taxas de morte variam amplamente entre os países e são influenciadas por diversos fatores. Dados comparativos internacionais são deficientes, mas estima-se que nos EUA 1 em cada 5 mortes ocorrem em uma cama de hospital ( estado crítico). Nessa revisão, nós adereçamos o conceito de dignidade para pacientes morrendo na UTI. Quando a disfunção orgânica de doenças críticas desafia tratamento, quando os objetivos de tratamento não mais podem ser conhecidos, ou quando o suporte de vida é resultante em consequências que são incongruentes com os valores dos pacientes, os clínicos de UTI devem assegurar que os pacientes morram com dignidade. A definição de morrer com dignidade reconhece a intrínseca, incondicional qualidade do valor humano mas também qualidades externas como conforto físico, autonomia, significância , preparação e conexão interpessoal. Respeito deve ser fomentado como a consciência dos “abcds” de cuidados de dignidade-conservação ( atitudes, comportamentos, compaixão e diálogo) (tabela 1). Preservando a dignidade dos pacientes, evitar danos, prevenir e resolver conflitos são condições de privilégio e responsabilidade de cuidar de pacientes no fim de suas vidas. Em nossa discussão de princípios, evidência e práticas, nós presumimos que hajam conflitos existentes entre o time da Uti e a família do paciente. Dado o âmbito desta revisão, leitores são referidos em outro lugar por orientação em prevenção de conflito e orientação na UTI. O conceito de morrer com dignidade na UTI implica que embora os clínicos possam esquecer alguns tratamentos, o cuidado pode ser aprimorado assim que a morte se aproxima. Fundamental para manter a dignidade é a necessidade de entender as persperctvivas únicas de cada paciente no que dá