Segunda guerra
O expansionismo nazista
Os Nazistas tinham a ambição de construir uma grande Alemanha, que reunisse toda a população germânica da Europa em uma única nação. Para isso, era imprescindível a conquista do chamado espaço vital, territórios que pudessem ser unificados à Alemanha. A preparação para a guerra tornou-se o objetivo primordial do governo. O governo nazista ignorou as limitações militares impostas aos alemães pelo Tratado de Versalhes. Prosseguindo sua preparação para a guerra, Hitler firmou um acordo militar com a Itália. Em seguida, aproximou-se do Japão, construindo o chamado Eixo Roma-Berlim-Tóquio. Estava feita a aliança para a próxima guerra mundial. Na Inglaterra, o primeiro-ministro Neville Chamberlain praticou uma política conhecida como de apaziguamento, não se contrapondo aos interesses hitleristas. Pretendia evitar uma guerra fazendo concessões. Após uma fracassada tentativa de aproximar-se da França e da Inglaterra, a URSS resolveu firmar um pacto de não agressão com os alemães. O pacto de não agressão foi assinado em agosto de 1939, entre a URSS e Alemanha. Ficou conhecido por Pacto Ribbentrop-Molotove, nome dos ministros do exterior dos dois países. Entre as cláusulas secretas do pacto, estava a que previa a divisão da Polônia entre as duas nações. Em 1º de setembro de 1939, os alemães invadiram a Polônia. A maior de todas as guerras iria começar.
A Europa em guerra
França e Inglaterra, que haviam se comprometido a proteger as fronteiras polonesas, entenderam que as ambições de Hitler haviam ultrapassado todos os limites e declaram guerra à Alemanha. Antes de enfrentar seus inimigos, os alemães garantiam a rota de abastecimento de ferro sueco para a sua indústria bélica, invadindo a Dinamarca e a Noruega.
O próximo passo de Hitler foi invadir a França, pela Bélgica, em maio de 1940. As tropas alemãs cercaram os exércitos da França e da Inglaterra em Dunquerque, próximo ao Canal