OZONIO IMPRIMIR
A palavra ozônio vem do grego ozein que quer dizer mau cheiro. O significado do nome reflete uma de suas características, ou seja, o forte odor que exala quando em alta concentração, característica observada pela primeira vez em 1785, por Van Mauren, próximo a uma descarga elétrica.
Em 1840 durante a oxidação lenta do fósforo branco e da eletrólise da água, o odor característico foi inicialmente identificado como sendo de um composto indeterminado, pelo cientista alemão Christian Friedrich Schonbein. A identidade e estrutura deste composto foram confirmadas em 1867, como oxigênio tri atômico. Naquela época descobriu-se que o ozônio é 50% mais denso que o oxigênio.
O ozônio (O3) é um gás formado por três átomos de oxigênio, instável à temperatura ambiente, altamente reativo e oxidante. Dois átomos de oxigênio constituem a base da molécula do oxigênio presente no ar que respiramos. O terceiro átomo, muito instável, pode se desligar facilmente do ozônio para se ligar à moléculas de outras substâncias orgânicas, alterando sua composição química.
A habilidade do ozônio para desinfecção de água foi descoberta em 1886 e em 1891 testes pilotos já eram realizados na Alemanha. No entanto, a primeira instalação de ozônio em escala industrial ocorreu em 1893 na Holanda, objetivando a desinfecção de água na estação de tratamento de água potável desta cidade. Até 1914 o número de estações de tratamento de água utilizando ozônio cresceu significativamente e na Europa já haviam pelo menos 49 instalações. O crescimento do ozônio caiu muito na época da primeira guerra mundial, quando pesquisas relacionadas a gases venenosos levaram a descoberta do cloro, que do ponto de vista econômico era mais vantajoso. Mesmo assim, o número de instalações de ozônio continuou crescendo, principalmente na Europa, e em 1936 já haviam aproximadamente 100 instalações na França e 140 no mundo.
Desta forma as aplicações de ozônio não são tão recentes como muitos imaginam, pois na verdade