ovinocultura
O Brasil possui cerca de 15,5 milhões de cabeças ovinas distribuídas por todo o país, porém, concentradas em grande número no estado do Rio Grande do Sul e na região nordeste. A ovinocultura encontra no Brasil um fértil terreno para seu desenvolvimento, a produção de carne de ovelha é uma atividade com grande potencial de mercado, principalmente, nos grandes centros urbano, graças ao abate de animais que produzem uma carcaça de melhor qualidade. Atualmente, a maior parte do consumo interno é proveniente da produção de outros países, tanto do Mercosul quanto de outros continentes, e alguns passos fundamentais da produção, como por exemplo o abate, ainda são praticados de maneira que não permitem um produto final de alto padrão.
Além das tradicionais regiões produtoras de ovinos no Brasil, Rio Grande do Sul, onde predomina a produção de lã, tendo a carne como produto em expansão; e Nordeste, que se caracteriza pela criação de ovinos deslanados, explorados para carne e pele; a criação se expande para os Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e parte de Goiás, nos quais o objetivo principal é a produção de carne.
Portanto, a ovinocultura brasileira encontra-se em expansão, porém ainda tem muito a evoluir. O aumento do consumo de carne ovina é o principal desafio a ser seguido a fim de acelerar o crescimento da ovinocultura.
Curiosidades:
A região Nordeste ocupa uma área de aproximadamente 1.640.000 km2, o que corresponde a aproximadamente 20% do território nacional. A maior parte do rebanho caprino e ovino é criada nesta região.
A principal fonte de alimentação para os rebanhos na região Nordeste durante a época chuvosa e no início da época seca é a vegetação nativa da caatinga, onde os ovinos consomem a forragem produzida por elevado número de espécies botânicas.
O preço pago por cordeiros e capões para abate no mercado regional de