ovinocultura
Esta doença apresenta como agente etiológico o nematódeo Haemonchus contortus, também conhecido como Haemonchus placei, que habitualmente é encontrado no abomaso.
A patogenia desta doença é a anemia hemorrágica, uma vez que estes parasitas possuem o hábito de sugar sangue de seus hospedeiros. Cada verme é capaz de remover 0,05 ml de sangue por ingestão, sendo que em casos de infestação por este parasita, os animais podem perder uma quantidade considerável de sangue diariamente.
No caso da hemoncose aguda, a anemia passa a ficar aparente dentro de 2 semanas após ocorrida a infecção e caracteriza-se por queda progressiva no hematócrito. Durante as semanas seguintes, o hematócrito estabiliza-se em nível baixo, pois ocorre uma produção compensatória de eritrócitos. Contudo, devido à copiosa perda de ferro e proteína pelo trato gastrointestinal e de inapetência, a medula torna-se esgotada e a taxa de hematócrito despenca.
Com menor frequência, em altas infestações, com mais de 30.000 vermes, ovinos aparentemente saudáveis podem morrer repentinamente de gastrite hemorrágica severa. Este quadro é denominado hemoncose hiperaguda.
Existem também a hemoncose crônico, que é menos conhecida, mas tão importante quanto à hemoncose aguda em áreas tropicais. Esta se desenvolve durante a prolongada estação de seca quando a reinfecção é desprezível, mas o pasto fica deficiente em nutrientes. Durante este período, a perda constante de sangue em conseqüência de pequenas cargas parasitárias é suficiente para levar a sinais clínicos, como perda de peso, fraqueza e inapetência.
Dentre as manifestações clínicas apresentadas pelos animais acometidos pela forma aguda da doença estão: anemia; variados graus de edema, sendo que o submandibular e