Outro jeito de dar aulas: Orientação de Estudos
Sônia Regina de Almeida Licciardi - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Neste texto, as autoras procuram conceituar o tema Orientação de Estudos, situando-o dentro do contexto teórico e político da Educação e, mais especificamente, dentro da Orientação
Educacional, além de ressaltar a necessidade de pensar na ressignificação de tal campo.
Como recurso para motivar a leitura, mesclam a explanação de conceitos e técnicas a ele vinculadas com a narração das experiências vivenciadas ao longo de 20 anos atuando na área da Educação, como professoras nos cursos de magistério e licenciatura, inclusive citando o projeto de pesquisa ligada ao mestrado em Educação desenvolvido por ambas.
Historicamente, Orientação de Estudos tem sido entendida como o processo pelo qual os alunos desenvolvem bons hábitos e atitudes em relação aos estudos. Além disso, é compreendida como o desenvolvimento de habilidades intelectuais ou operatórias, sendo responsabilidade do Orientador Educacional desenvolvê-la em ação direta com o aluno ou grupo de alunos.
A constatação de que as técnicas comumente propostas não proporcionam oportunidades de utilização adequada por parte dos alunos a ponto de transformarem significativamente suas ações, sua compreensão, suas habilidades e atitudes em relação aos estudos levaram-nas a tentar localizar a causa da pouca efetividade das mesmas, apontando como tentativa de solução, a busca de parceria com professores, primeiro pela utilização de seus materiais didáticos como recursos para a aplicação de técnicas de Orientação de Estudos, como resumos, esquemas ou roteiros de pesquisa. Depois, pela orientação ao professor quanto ao seu plano de trabalho, de aulas, de modo que ele incorpore ao seu cotidiano, diretrizes e conceitos favoráveis ao desenvolvimento de habilidades, questionamento de atitudes diante do estudo e à aprendizagem dos alunos.
Para contrapor ao que as autoras chamam