Outras implicaçoes socioambientais da produção e do uso de diferentes combustiveis
Para o célebre químico inglês John Dalton (1766-1844), o pai da Teoria Atômica, elemento químico era um conjunto de átomos com massas iguais, salientando-se, é claro, que Dalton os imaginava como esferas rígidas que se diversificavam por massa, volume e densidade. Modernamente, define-se elemento químico como um conjunto de átomos com o mesmo número atômico.
Um átomo é constituído essencialmente por três partículas distintas. São elas: os prótons, os nêutrons e os elétrons. Os prótons possuem carga elétrica positiva e, juntamente com os nêutrons (eletricamente neutros), formam o que define-se como núcleo atômico. Os elétrons têm carga elétrica negativa, e de mesmo valor que a carga elétrica dos prótons, e descrevem órbitas elípticas ou circulares em torno do respectivo núcleo atômico. Essas órbitas assemelham-se ao movimento dos oito planetas do Sistema Solar em torno do Sol. (Observação: eu frisei oito planetas pelo simples motivos de Plutão não ser classificado mais como planeta, e sim como planetóide).
Define-se como número atômico Z o número de prótons que um átomo possui. Exemplo, no caso do elemento químico boro (representado pelo símbolo B), o número atômico Z é igual a 5. Outra característica classificatória dos átomos é a quantidade de prótons somada a quantidade de nêutrons existentes no núcleo. Esse conceito é chamado de número de massa e é simbolizado pela letra A. É importante salientar que a maior parte da massa de um átomo está concentrada no núcleo, levando-se em conta que o elétron é muitíssimo menor que o próton e o nêutron e a distância que o elétron mais próximo do núcleo é imensa comparada com a massa de tais partículas. Assim, o átomo tem a maior parte de seu volume vazio. Exemplo disso é: se o núcleo do átomo tivesse o tamanho de uma bola de futebol, a primeira órbita eletrônica estaria a uma distância de aproximadamente 16 km.
Em um átomo o número atômico é constante,