Otopias Republicana

FRANCELSON MARTINS

A criminalidade entre a classe trabalhadora como reflexo do Projeto Jarí

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP
MACAPÁ – AP
2010

FRANCELSON MARTINS

UTOPIAS REPUBLICANAS

Projeto apresentado a Disciplina de Metodologia da Pesquisa da História II, ministrada pela Professora Simone Garcia como requisito básico para obtenção de nota.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP
MACAPÁ – AP
2010

SUMÁRIO
O autor José Murilo de Carvalho discorre sobre o embate a respeito dos tipos de repúblicas existentes ao final do século XIX, de um lado teóricos defensores da liberdade dos modernos em que a liberdade era assistida, isto é, a decisão da coletividade era feita através da representatividade política, em contraste com a liberdade nos moldes das repúblicas antigas como Roma e Grécia, mais especificamente a da cidade grega de Esparta1, onde se decidia em praça pública os assuntos pertinentes à cidade, ou seja, o próprio cidadão fazia parte do governo e das decisões da coisa pública. Além desses dois modelos de República coexistia a República Americana com ênfase no indivíduo, onde a organização do Estado era fundamental para garantir os interesses particulares2. O autor se propõe a tecer argumentos de como esses modelos de Repúblicas foram reinventadas e adequadas a realidade da República Brasileira. E como foi construído o mito na figura de Tiradentes para legitimar o regime que estava sendo implantado no Brasil em substituição ao Império Brasileiro.
Segundo José Murilo de Carvalho o Brasil Império já utilizava de mecanismos importados para gerir a máquina pública, a organização política se baseou no modelo inglês, o direito administrativo francês se encaixava aos interesses dos políticos do Império, alguns aspectos da justiça e descentralização de províncias nos moldes anglo-americanos eram utilizados com uma preocupação prévia do governo imperial de garantir a