Otimização do método catalítico de tratamento da amônia em efluentes com a utilização do ácido peroxido sulfúrico (ácido de caro)
Estudos anteriormente desenvolvidos deram como resultados três pontos, catalisador [Cu2+] em mg/L, pH e razão molar H2SO5:NH3. Foram calculados como variáveis resposta velocidade inicial de degradação em mg/L.min e a porcentagem de remoção da amônia. Mediante análise estatística demonstrou-se que as variáveis mais influentes foram o pH e a razão molar H2SO5:NH3, e em menor grau a presença de catalisador Cu2+. Devido a esse fator iremos trabalhar com a otimização de tal processo fazendo analises termodinâmicas para encontrarmos outros catalisadores que nos proporcionem um melhor aproveitamento. Propomos testes com catalise homogênea, heterogênea e enzimática.
É sabido que dados termodinâmicos da variação da energia livre de Gibbs (ΔG) de uma reação podem indicar a possibilidade da reação ocorrer, ou seja, quando o ΔG apresentar valores negativos é indicativo de a reação ocorrer. Na Tabela são apresentados os valores termodinâmicos, tais como: ΔH (variação de entalpia), ΔS (variação de entropia), ΔG (variação de energia livre de Gibbs) e K (constante de equilíbrio), em função da temperatura, da reação de oxidação da amônia pelo ácido de Caro. Pode-se observar que os de ΔG são elevados e negativos e as constantes da reação bastante altos, indicando condições favoráveis para a reação ocorrer.
Em estudos anteriores o Ácido de Caro mostrou ser mais eficiente em condições alcalinas do que em condições ácidas, e mostrou se viável pois houve uma redução significativa da concentração inicial da amônia 100 mg/L até valores inferior a 5