Oscar Niemeyer
A frase, dita pelo próprio Oscar Niemeyer, evidencia o interesse do arquiteto pelos traços sinuosos, característicos de suas obras mais famosas. Os projetos inspirados em formas orgânicas revolucionaram a arquitetura moderna, até então caracterizada por aspectos ligados à funcionalidade. Inscrito na audácia do desenho, no branco do mármore, na curva do concreto e na limpidez do vidro, o nome de Niemeyer parece refletir esta esperança: a de que a matéria, rígida e muda, possa dobrar-se, fácil, aos desígnios do homem.
Para João Diniz, arquiteto e professor da Universidade Fumec, as linhas sinuosas dos projetos de de Niemeyer vão além do aspecto estético: “Com as curvas, Niemeyer faz uma espécie de tropicalização dos conceitos Modernistas na Arquitetura. Foi uma forma de afirmar o Brasil no mundo, de mostrar do que somos capazes”, explica.
Para dar forma aos seus edificios, Niemeyer, inspirava-se nas curvas da mulher e dos relevos do país para as ondulações de betão.
Assim como Klimt, que apropriou-se da sensualidade das curvas feminina, porém de forma menos explicita.
Como grande nacionalista que era, Niemeyer, inspirava-se nas curvas da mulher e dos relevos do país para as ondulações de betão.
Niemeyer se apropriou da sensualidade das curvas feminina, assim como Klimt, porém de forma menos explicita.
Seja como for, a obra de Niemeyer não tanto retirou elementos da paisagem brasileira quanto serviu para reconfigurá-la, já nas construções mineiras da Pampulha, nos anos 1940. beleza palaciana de suas obras, contrastando com os fins igualitários de sua crença comunista, persiste, pairando,