Osama Bin Laden
Fora das restrições dos parentes, Osama viveu uma fase cercada de libertinagens regadas a uísque, carros luxuosos, boates e prostitutas. Com a guerra civil no Líbano, retornou à Arábia Saudita e ingressou no curso de Engenharia. De acordo com biógrafos, ele arrependeu-se das aventuras no Líbano e passou a estudar os valores da religião muçulmana. Nos cursos religiosos que frequentou ele conheceu Abdullah Azzam, um dos mentores da organização terrorista Al Quaeda. Azzam sugeriu que Osama conhecesse os líderes muçulmanos que resistiam contra a invasão soviética ao Afeganistão. Ao ver o fervor religioso contra a ação comunista, Osama convenceu-se de que deveria participar da guerrilha religiosa muçulmana.
Bin Laden começou a dedicar altas quantias ao financiamento dos guerrilheiros afegãos, construiu campos de treinamento militar para preparar guerrilheiros muçulmanos. Esses campos se chamaram Al Qaeda, que significa “a base”. Com o fim dos conflitos afegãos, Osama voltou para a Arábia Saudita, mas não interrompeu suas atividades.
Com a invasão de Sadam Hussein ao Kuwait, Bin Laden tentou se aproximar do rei saudita para que fosse responsável pela proteção militar do país. Seu gesto voluntarioso, manifestado em uma carta, foi rejeitado pelas autoridades que preferiram se aliar aos Estados Unidos. Inconformado, Osama resolveu aproximar-se dos diversos líderes