Os v rus transm por caros Erie
Os vírus transmitidos por ácaros eriofiídios são incluídos no gênero Rymovirus, família Potyviridae, cuja espécie tipo é o “ryegrass mosaic virus” (RGMV).
Os ácaros vetores
Família Eriophydae (0,2 mm), de corpo alongado, anelado e 2 pares de patas, localizadas no gnatossoma (parte anterior do corpo) onde também fica a abertura genital. Duas ventosas anais e 2 setas (parte posterior do corpo). Estrutura interna: cavidade do corpo é quase totalmente tomada pelo aparelho reprodutor, sistema digestivo e salivar bem desenvolvido. As outras funções orgânicas são exercidas por células ditas parenquimatosas, que preenchem a cavidade do corpo. São fitófagos e muitos são altamente específicos. Alguns são tão especializados que colonizam somente certas variedades, dentro de uma espécie de planta. Raramente um ácaro eriofídio tem hospedeiras em mais de uma família botânica. Como resultado da alimentação, os ácaros eriofídios provocam reação nas plantas, que variam desde o enrolamento do bordo das folhas até a produção de galhas bastante complexas. Este é o principal grupo de ácaros vetores de vírus. O desenvolvimento de eriofiídeos é simples e pode completar-se em 6 dias e no verão leva de 10-14 dias. Os machos são menores que as fêmeas e, em algumas espécies, são raramente observados. Sua dispersão se dá principalmente pelo vento e podem também ser transportados por insetos, como afídios, abelhas e besouros coccinelídeos.
Tenuipalpidae
Em contraste com os ácaros tetraniquídeos, os tenuipalpiddae estão associados com doenças de causa viral bem estabelecida, “citrus leprosis virus” e “coffee ringspot virus” e com outras cujo agente ainda não está bem caracterizado. Em todos os casos, o ácaro associado é Brevipalpus phoenicis, chamado de ácaro plano dos citros. Brevipalpus phoenicis e “citrus leprosis virus”. Aparentemente as larvas de B. phoenicis são mais eficientes em transmitir o vírus (48,3%) do que as ninfas (8,7%) e os