Os valenses
Seus discípulos eram de origem pobre nomeados de Pobres de Lião e acreditavam que todos os homens deviam possuir uma bíblia em a própria língua a bíblia devia ser a autoridade final para a fé e para a vida, aceitavam as confissões ecumênicas e a eucaristia e o batismo pregavam a ordenação de leigos para a pregação e a ministração dos sacramentos, o grupo tinha seu próprio clero, com bispos, sacerdotes e diáconos e negavam a supremacia de Roma, rejeitavam o culto às imagens como idolatria. O bispo de sua cidade proibiu Pedro de continuar a pregação do Evangelho, considerada heresia, então partiu para Roma na tentativa de defender sua ação no III Concilio de Latrão em 19799 (reunião para conselhos eclesiásticas). Com isso os Valdenses tiveram autorização para aplicar sua doutrina e foram aceitos pelo Papa Alexandre III, mas para isso teria que ter o aval e obedecer ao Bispo diocesiano (autoridade local) o que não aconteceu.
No inicio os Valdenses de dedicaram a ordem cumprindo com o dever de combater o movimento Catarista (adeptos de violência e conflitos intelectuais e morais), então Pedro Valdo declarou que preferia obedecer a Deus do que aos homens e assim veio a desobedecer a autoridade rompendo os vínculos sociais. Os valdenses passaram então a expressar a idéia de que o clero se preocupava mais com a riqueza do que com a religião, e que a posição em ele estava, era destacada no meio da Nobreza. O clero instituído declarou o movimento Valdense como heresia, pois sua pregação constituía de