Os Templários e a Franco-Maçonaria
A História da Ordem do Templo:
Os Cavaleiros Templários tiveram sua origem em um pequeno grupo de cavaleiros cruzados, cuja tarefa original era a de manter as estradas da Terra Santa seguras, protegendo os peregrinos contra os ataques dos muçulmanos ou bandidos. Formado aproximadamente em 1.115 por Hugo de Payens ou Borgonha e mais oito cavaleiros, conquistaram rapidamente a simpatia do Rei Baldwin II de Jerusalém, que lhes concedeu o direito de usar parte do antigo Templo de Salomão como sendo sua sede. (Templo este que originou toda simbologia maçônica). Em 1.118, o pequeno grupo, jurou ante ao Patriarca de Jerusalém que eles manteriam os votos monásticos de pobreza, obediência e castidade enquanto protegeriam a rota dos peregrinos entre Jerusalém, Jerico e o Jordão. O número de cavaleiros cresceu rapidamente, pois, o conceito de um grupo devoto de guerreiros que faziam o trabalho de Deus na Terra Santa angariou grande popularidade.
Com este aumento de seu efetivo, Hugo resolveu interagir junto ao Papa para que seus cavaleiros fossem reconhecidos como uma ordem monástica oficial, com regras específicas para o papel de combatente do Cristianismo. Em 1.124 Hugo viajou para a Europa para conseguir apoio para o seu novo grupo de guerreiros - monges. O Papa convocou um Concílio da Igreja Católica em Troyes, e S. Bernardo de Clairvaux auxiliou na aprovação da Ordem, além de ser o responsável pela elaboração de suas Regras. Com a aprovação do Papa e de S. Bernardo que já gozava na época de grande reputação, a Ordem ganhou muitas adesões de novos cavaleiros.
Em 1.130, Hugo já possuía 300 novos membros. A nova Ordem foi conduzida por um Mestre Principal (Grão Mestre), pelo Seneschal, Marechal, Chefe e Preceptor (mestre de províncias).
Em 1.139, O papa Inocêncio II redigiu a bula papal chamada “Omne datum optimum”, concedendo privilégios especiais aos templários, dentre eles, o de só dever obediência ao papa.
A Ordem começou a receber