Os signos que seduzem: Uma análise semiótica sobre Leni Riefenstahl e o nazismo.

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Os signos que seduzem:
Uma análise semiótica sobre Leni Riefenstahl e o nazismo.
A sedução Já há algum tempo que a publicidade uniu­se a psicologia para desenvolver mensagens que visam aspectos emotivos do público. Joga­se com aspectos emotivos do receptor para obter­se respostas positivas para o produto/ideia/conceito anunciado. Na busca pela atenção e simpatia do receptor, apela­se para mecanismos como a sedução.
Sabe­se que seduzir “é aliar a campanha a um veículo que tenha o poder de sedução” esperado pelo emissor. Nesse sentido, a propaganda nazista se valeu de vários aspéctos de mídias como o cinema para propagar seus ideais, pois “era um dos meios mais modernos para a divulgação da política e para influenciar massas. Como já dizia Goebbels, o cinema faz com que as pessoas penetrem em um universo diferente, com um efeito durável e penetrante”. (Thais Pasquim)
Mas por outro lado, “só se pode seduzir alguém que já esteja predisposto a ser seduzido. Logo, este desejo de sedução, nasce no imaginário, que, “específicamente, é um conjunto de representações, crenças, desejos, sentimentos em que o indivíduo ou um grupo vê uma realidade e a si mesmo”” ­ Gaston Bachelard (1990)
A propaganda nazista
Com o fim da Primeira Guerra, em 1918, a Alemanha, derrotada, encontrava­se em profunda crise. No geral, o povo alemão sentia­se humilhado, com desejo de revolta arraigado na sociedade. Razões profundas levaram milhões de pessoas a investir nas promessas e palavras de ordem nazistas.

Hitler acreditava que a propaganda deveria ser popular, dirigida às massas, fazendo com que “o mais ignorante dos seres” fosse capaz de entender sua mensagem.

“As grandes massas têm uma capacidade de recepção muito limitada, uma inteligência modesta, uma memória fraca”.
O próprio ministro da propaganda nazista, J. Goebbels, escreveu o que, para ele e para Hitler, são alguns

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