Os serviços de saúde
Disciplina: Gestão do trabalho e da educação permanente em saúde
Aluna: Larissa Mitie Fukushi Matrícula: 11/0127005
Professor: Gustavo Nunes de Oliveira
Resenha crítica do texto: Capítulo IV – Os serviços de saúde
A autora inicia a sua obra abordando sobre as mudanças ocorridas na sociedade no sistema de serviços, ou seja, houve uma ampliação de um determinado setor (setor de comércio, por exemplo) em detrimento da diminuição de outros setores (setor industrial ou agrícola), como também diversas mudanças relevantes no cenário mundial. A partir deste cenário, a autora traz na sua obra as reflexões do Karl Marx. Este defendia que dentro da produção ou da lógica capitalista, os meios de trabalho utilizam o operário para a produção específico de mais-valia., ou seja, o operário vende sua capacidade de trabalho no mercado como uma mercadoria.
A partir do capítulo 4, Pires caracteriza e contextualiza o cenário do processo de trabalho no campo da saúde e atribui a sociedade dita “primitiva” como sendo uma relação mais transcedental, onde o pajé detém os conhecimentos especiais, afastando-se da concepção ocidental do processo de trabalho.
É no período da Idade Média que o processo de saúde/doença foi interpretado como uma “causa divina”, e a partir disso os físicos (o que viriam a ser médicos clínicos) que detiam do poder intelectual e atendiam apenas a elite privilegiada. Enquanto os homens de ofício ( dentistas, cirurgiões, farmacêuticos) e as parteiras (enfermeiras) atendiam a camada pobre da população. O fruto desta sociedade dominado pelo cristianismo pode observado como um reflexo da situação contemporânea, pelo qual lamentalmente ainda existem séries segregações das classes dominantes e dos dominados no processo assistencial, mesmo após a concretização do SUS. É neste espaço também que se inicia o processo de divisão social do trabalho a partir das áreas de conhecimento (especializações) e campos de