Os Sertões '' O Homem''
Mostra o jagunço em sua gênesis, esparramando-se do Maranhão a Bahia, passando pela gênesis do mulato. Expõe a função histórica do Rio São Francisco na dinâmica social dos jagunços, descendentes de paulistas, e no aparecimento dos vaqueiros que se insularam nas regiões do interior. Nesse ponto surge Canudos, aglomerado de alimentos de uma subcategoria étnica já constituída: o sertanejo do norte. Mas a mistura de várias raças dá o tipo desequilibrado, possuidor da moralidade rudimentar das raças inferiores. Insulados, ficaram porém livres de uma adaptação, penosíssima, a um estágio social superior. Faz análises desses nossos patrocínios: o sertanejo, o gaúcho, estabelecendo comparações entre eles. Fala sobre o jagunço, as vaquejadas, a arribada.
Descreve as tradições dos vaqueiros, o estouro da boiada, o folclore, a influência das secas, a religiosidade mestiça. Conclui que as agitações sertanejas são baseadas no fanatismo. Canudos, por exemplo, é uma agitação nordestina, baseada no fanatismo. Monte Santo já era um lugar lendário. Daquela complexidade étnica e sob aquelas influências ecológicas e sociológicas era inevitável o aparecimento de um Antônio Conselheiro. Fizeram-no santo devido ao seu misticismo estranho, quase um feiticeiro. Ele não deslizou para a loucura, porque o ambiente o amparou, respeitando-o. Antônio Conselheiro descendia de cearenses do norte, de gente arrelienta que há 50 anos sustentava uma rixa de família. Infeliz no casamento-abandonado pela esposa raptada por um policial, e por isso fulminado