os processos de planejamento na construção das políticas sociais
O Serviço Social possui como princípio, o posicionamento a favor da igualdade e da equidade social, opção por um projeto social, vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação e exploração de classe, etnia e gênero (CÓDIGO DE ÉTICA DOS ASSISTENTES SOCIAIS, 1993). Por isso, o Assistente Social, no exercício da profissão, precisa ter como pilar central a ética profissional.
Portanto, os acontecimentos que ocorrem com a profissão do Assistente Social são conflituosos e ganham destaque na perspectiva da compreensão da realidade social dos seus usuários e as expressões da questão social em instâncias antes não toleráveis. Tudo isso deve ser feito sem ignorar que a palavra „ética‟ levanta um debate onde são adotados certos juízos de valor, onde existem conceitos diferentes e circunstâncias exteriores que norteiam o cotidiano dos mais diversos campos de atuação que têm sua prática pontuada por um contexto histórico. Neste aspecto, a reflexão ética nos leva ao enfrentamento das contradições postas ao Serviço Social e que demandam um posicionamento ético-político profissional onde o dever ser retratado no Código de Ética, implícito no projeto profissional, expressa a consciência profissional e serve como mediação entre os saberes teórico-metodológicos e os limites da prática profissional.
Percebe-se então, a necessidade do Assistente Social conhecer e articular as diversas mediações que permeiam o interior da dimensão ética da profissão, e na realidade trabalhada