Os Portugueses
A busca por novas rotas, que não fossem terrestre, o também forçaram por rotas auxiliares, sendo essas principalmente pelo mar. Tentaram consolidar novas rotas marítimas que fizessem o contato direto com os comerciantes orientais. Uma das rotas mais requisitadas era a do mar mediterrâneo, pois este facilitava em questão de tempo e preço. Pois a taxa que cobravam de imposto por regiões vizinhas, estavam muito alta e sendo assim não gerava lucros para os portugueses. Em 1415, a Conquista de Ceuta iniciou um processo de consolidação de colônias portuguesas na costa africana e de algumas ilhas do Oceano Atlântico. Esse primeiro momento da expansão marítima portuguesa alcançou seu ápice quando os navios portugueses ultrapassaram o Cabo das Tormentas (atual Cabo da Boa Esperança), que até então era um dos limites do mundo conhecido.
Outro ponto a ser levantado é o próprio descobrimento, conhecer o desconhecido. Mesmo com as inovações tecnológicas e o grande interesse comercial do mundo moderno, vários mitos Antigos e Medievais faziam da experiência ultramarina um grande desafio. Os marinheiros e navegadores da época temiam a brutalidade dos mares além das Tormentas. Diversos relatos fazem referência sobre as temperaturas escaldantes e as feras do mar que habitavam tais regiões marítimas. A Escola de Sagres foi outro fator para essas expedições, onde tinha o objetivo de aprimorar elementos, objetos para a navegação. D. Henrique se tornou referência para os estudos de cosmografia, cartógrafos, mercadores, aventureiros entre outros. O principal objetivo que os navegadores portugueses desejavam alcançar era dar a volta no continente africano, ou seja, realizar o