Os maias
Suas obras se caracterizam pela visão de traços de classe literária realista portuguesa. Não só os Maias, mas também noutras obras como o Primo Basílio e o Crime do Padre Amaro, as personagens femininas representam o pecado da luxúria, da perdição. Os historiadores tentam explicar este facto com a semelhança desta obra com a intrigante actuação das mulheres que exercem este sentimento como a rejeição materna que Eça demonstra nestas obras.
O romance Os Maias é narrado com factos verídicos de um romance trágico produzido em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia, primeira geração, Afonso da Maia, segunda geração, Pedro da Maia, e a terceira é a de Carlos da Maia. A acção inicia-se no Outubro de 1875, e retracta um amor entre duas famílias da realeza portuguesa na época, atrama despertou admiração, com traços e costumes típicos da nobreza coberta por desavenças, luxúria, poesia e sofrimento exacerbado do poeta por sua amada, já que o autor preocupa-se com a forte caracterização das personagens femininas e alguns deles são definidos como seres fúteis que deprimem-se com seus casamentos, dessa forma traem os maridos, pois a história acontece envolta de um ambiente de insatisfação com as personagens Maria Monforte, Condessa Gouvarinho e Raquel Cohen, Maria Monforte e Maria Eduarda, sua filha, se inserem nas intrigas secundarias e principal, respectivamente, as outras duas personagens são personagens tipo, que caracterizam a sociedade e os costumes da época.
O primeiro adultério cometido foi por parte de Maria Monforte.
Maria Monforte era uma mulher bela e sensual. Tinha os cabelos loiros, a testa curta e clássica.
Tem um carácter pobre, excêntrico e excessivo isto deriva de ser vítima da literatura romântica. Costumavam chamar-lhe negreira