Os maias xiii-xiv
Apresentação Oral de Português – 2ºPeríodo
CAPÍTULO XIII
1. Síntese do capítulo Carlos preparava-se para ir aos Olivais tencionando verificar se tudo estava pronto para a mudança de Maria Eduarda, que se daria no dia seguinte, quando Ega avisa-o de que Dâmaso andava a difamá-lo e a Maria Eduarda. Carlos, ao voltar da quinta, confirma tal situação através do poeta Alencar que refere as insinuações proferidas por Dâmaso em casa dos Cohen. Ega junta-se a eles e aparecem, do outro lado da rua, o Cohen, o Conde de Gouvarinho e Dâmaso Salcede. Carlos aproveita, então, para ameaçá-lo (“arranco-te as orelhas”) – 6ª-Feira No dia seguinte, Carlos parte para os Olivais com Maria Eduarda. Visitam detalhadamente a casa, e ela vai fazendo as suas críticas e sugestões, que Carlos quase toma como ordens. A visita termina com um fim de tarde amoroso para os dois. – Sábado O capítulo termina com o aniversário de Afonso da Maia, no Ramalhete, onde se reúnem o habitual grupo de amigos para o jantar. Ao serão, Carlos é avisado de que alguém o esperava num coupé, à porta de casa. Era a Condessa de Gouvarinho, que queria uma explicação para o “desprezo brutal, desprezo grosseiro” de Carlos. Apesar de inicialmente embaraçado, ele, tomado pelo horror à Gouvarinho, põe fim a relação. Há ameaças veladas nas palavras dela. - Domingo 2. Descrição da Toca/ Simbolismo É a partir deste capítulo que podemos ter uma imagem muito nítida do recanto escolhido por Carlos da Maia e Maria Eduarda para servir como lugar dos seus encontros amorosos. Propriedade de Craft, é arrendada por Carlos para aí residir a sua amada e preservar a intimidade da sua relação. O casal designa a casa de Toca. Logo à partida, podemos retirar um carácter animalesco a partir do nome, já que toca é designação para um covil de animal que podemos associar, em primeiro lugar, ao facto de ter como finalidade esconder uma relação mau vista socialmente e, em segundo lugar, e mesmo de forma