Os Lusíadas
(CANTO I AO V)
Classicismo (séc. XIV e XV)
• Valorização da mitologia pagã/cultura clássica;
• Razão;
• Época das grandes navegações;
Estrutura Poética
• Escrito em oitava rima (ABABABCC)
• Estrofes de 8 versos (versos decassílabos)
• Rimas alternadas (1º ao 6º) e emparelhadas (7º e 8º)
1. “As armas e os barões assinalados A
2. Que da ocidental praia Lusitana, B
3. Por mares nunca de antes navegados, A
4. Passaram além da Taprobana, B
5. Em perigos e guerras esforçados, A
6. Mais do que prometia a força humana, B
7. E entre gente remota edificaram C
8. Novo reino, que tanto sublimaram;” C
Versos Decassílabos:
Mais | do | que | pro | me | ti | a a | for | ça | hu | ma | na
OBS: para na sílaba tônica da última palavra.
Ao total: 1102 estrofes de oito versos, totalizando 8816 versos decassílabos perfeitos!!!
Modelo Épico Clássico (5 partes – do canto I ao X):
• Proposição: três primeiras estrofes do canto I, em que se expõe o assunto do poema;
• Invocação: estrofes 4 e 5 do canto I, em que o poeta pede auxílio às ninfas do Tejo para compor sua obra;
• Dedicatória: da estrofe 6 até a 18 do canto I, em que o poeta dedica sua obra a D. Sebastião;
• Narração: da estrofe 19 do canto I até a estrofe 144 do canto X;
• Epílogo: estrofes finais do canto X (145 a 156), em que o autor se desilude com a pátria que não merece ser mais cantada e elevada;
Episódios a ressaltar (do canto I ao X):
• O Concílio dos Deuses – Canto I
• História de Portugal: episódio de Inês de Castro – Canto III
• Velho do Restelo – Canto IV
• Fernão Veloso – Canto V
• Gigante Adamastor – Canto V
• Ilha dos Amores – Canto IX
• A Máquina do Mundo – Canto X
Canto I
Proposição (1–3):
Nas três primeiras estrofes do Canto I, o poeta delimita os assuntos a serem tratados no livro:
Invocação (4-5):
O poeta pede ajuda às ninfas (Tágides) para a composição do