Os investimentos das cias de seguro e resseguros no brasil
As Companhias de seguros exercem hoje no mercado financeiro mundial forte influência. São, por assim dizer, "integradoras" entre os várias agentes publicos e privados de repasses financeiros diversos. Focando mais especificamente o "reinvestimento" de seus ativos, em busca de melhores resultados patrimoniais que as fortaleçam, que resulte obviamente maiores ganhos para seus acionistas, a simples garantia de suas reservas para os riscos que contrata já lhe deixaria substrato suficiente para tais reinvestimentos de forma mais ampla. Sabe-se que no segmento segurador as Cias atuam em diversos ramos, vida, previdência, ramos elementares, etc. Cada um apresenta condições de ativos maiores e menores, frente ao tipo de seguro que é feito em cada setor, bem como o seu grau de risco e sinistralidade. Se analisarmos os balanços da Cias Seguradoras, que operam em ramos distintos, poderá se observar que as Cias na carteira do seguro de vida acumulam muito mais recursos financeiros em seus ativos do que qualquer outro ramo. Entre as seguradoras que possuem carteira de clientes no vida em relação as de ramo elementares, por exemplo, há grande diferença. Outro detalhe importante é o "floating" de capital que estas empresas tem. O tempo de disponibilidade do dinheiro em suas contas lhes deixa excelente margem para reaplicações. Isto se dá pelo fato de que entre o recebimento dos premios de seguro e o pagamento de sinistros há um tempo hábil para estes procedimentos e reaplicações de capital. Se pensarmos que a margem dos sinistros pagos em relação aos prêmios de seguros recebidos em que não houveram sinistros, poderá se observar que Cias bem administradas operam com um excelente rentabilidade e resultados. Quando o antigo IRB-(Instituto de Resseguros do Brasil), ainda detinha o privilégio dos resseguros, o mercado fazia com que as Cias de resseguros se "encolhessem" em relação aos seus reinvestimento. Com a abertura para