Os investimentos após o novo padrão contábil da IRFS
O conceito das novas normas da IRFS são baseados nas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09 que estabeleceram a convergência do antigo padrão contábil brasileiro às Normas Internacionais de Relatórios Financeiros – IFRS. As novas leis e os pronunciamentos contábeis do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contáveis) se aplicam a todas sociedades por ações de capital aberto e fechado, instituições financeiras bancárias e não bancárias e as grandes empresas, mesmo sendo de capital fechado (limitadas). Até pequenas e médias empresas de capital limitado de maneira simplificada devem adotar essas novas normas contábeis, para facilitar o seu acesso ao crédito, melhorar e aumentar a sua transparência corporativa, viabilizar investimentos e ainda facilitar a contratação dos seus serviços.
Esse novo padrão contábil que está sendo adotado pelo Brasil, deve trazer benefícios às companhias no País por facilitar o acesso a linhas de financiamento e o processo de análise de suas operações por parte de potenciais investidores.
“O IFRS auxilia no processo de obtenção de crédito principalmente pela transparência das demonstrações contábeis. Além disso, o mundo inteiro está adotando esse modelo, então os investidores estrangeiros terão a possibilidade de comparar empresas-alvo – por exemplo, no Brasil ou na Colômbia – que estiverem adotando o IFRS. Isso melhorará o processo de entendimento dos investidores, inclusive facilitando a entrada das empresas no mercado de capitais”, destacou Luciano Ferreira da Cunha, sócio de Global IFRS e Offering Services da Deloitte, que moderou o Seminário IFRS
Para o consultor, as corporações, ao adotarem o IFRS, acabam ganhando também uma ferramenta de gestão, uma vez que a implementação exige um controle maior e a padronização das informações financeiras do negócio, o que leva ao aprimoramento de processos internos. O modelo ajuda ainda em fusões e aquisições .Entre as mudanças trazidas pelo novo