Os fins justificam os meios: A Tecnologia e as Drogas como forma de vencer as disputas internacionais
8 páginas
Temática:
Ciência e Tecnologia
Os fins justificam os meios:
A Tecnologia e as Drogas como forma de vencer as disputas internacionais Curso:
Doutoramento em Ciência Política, ramo de Ciência Política
Ano Letivo:
2013/2014, 1º Semestre
Unidade Curricular: Relações Internacionais na Época Contemporânea
Docente:
Professor Doutor Luís Nuno Rodrigues
Discente:
Autor: Viriato José Oliveira Queiroga, nº30353
INDÍCE
Pág.
3
1. Introdução
2. A Guerra, as drogas e o final da Cortina de Ferro
a. Bibliografia selecionada: a importância da tecnologia nos conflitos
4
modernos
7
b. Fações: a vantagem tecnológica e a instrumentalização política rumo à vitória final
9
c. O Orgulho de Maquiavel: A vitória justifica a droga?
3. Considerações Finais
10
4. Referências Bibliográficas
11
P a g e 2 | 12
1. Introdução
“The end excuses any evil”, Sofócles, in Electra
A Guerra, diziam os antigos, é uma realidade inerente à realidade humana.
Civilizações inteiras basearam o seu tecido social neste pressuposto: Esparta, Roma, os
Khan, Napoleão, Hitler e a Alemanha Nazi, foram exemplos de sociedades que utilizaram o argumento expansionista de forma a legitimarem os seus comportamentos sociais, ainda que custosos de acordo com os recursos materiais e humanos.
Torna-se relevante realizar uma análise ao que torna a Guerra tão importante, bem como o que contribui para a vitória, do ponto de vista tático, estratégico e social. E aqui surge a tecnologia: a diferença na aplicação eficiente na forma de tirar vidas, manter a ordem, ou simplesmente conseguir criar mais bens e serviços do que a fação rival, num dado período espácio temporal, competindo, e lançando a base para o reconhecimento da vitória (Maquiavel, 2007; Heiss, 2003; Hoopes, 1973; Paterson, 1989).
Sendo a tecnologia, potencialmente, tão importante para a perceção das relações bélicas, importa reanalizar,