Os filosofos e seus relacionamentos
A matéria tema da nossa reflexão, mesmo com toda complexidade do texto, sem dúvida provoca uma interessante discussão entre a distância da filosofia com suas reflexões e seus questionamentos vividos intensamente em um mundo de saberes e a realidade da vida concreta, vivida e experimentada no mundo físico, material, real. O autor destaca a existência de um conflito na vida do filósofo, que ao enveredar-se pelo caminho do saber entrega-se totalmente ao mundo das idéias na busca pelo saber em si mas sofre a tormenta de aparentemente não conseguirem tornar suas filosofias instrumentos para ter relacionamentos melhores com seus próximos. Todas as dificuldades que filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles e outros experimentaram em seus relacionamentos em geral e diga-se que muitos deles melancólicos, servem como instrumentos de reflexão e questionamento sobre se vale realmente se isolar tanto na busca do conhecimento a ponto de não ter tempo de poder colocar em prática tais saberes? Se o filósofo de fato é um ser atormentado pela sede de resposta que se transforma em um ser isolado? Ou o que se produz da distância entre o que é pensado e o que é vivido é uma filosofia de qualidade? Contudo, por mais que tentamos nos afastar da teologia e pensar apenas como filósofos, refletimos, que o pensamento, o saber em si é sempre proveitoso e por mais que na vida de alguém que passa tal conhecimento a concretude das sua idéias não sejam praticadas, em nada significa que o conhecimento deva ser desqualificado, pois se o mesmo não é praticado quem sofre o dano não é que aprendeu, mas sim quem ensinou ou aprendeu e não praticou. Finalizamos com os dizeres de Jesus ao se deparar com homens que falavam e não viviam: “ Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhe dizem.Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que