Os estados nacionais no século xx
O Estado Moderno surgiu da desintegração do mundo feudal e das relações políticas até então dominantes na Europa.
Esse tipo de dominação foi pouco a pouco sendo minado pelas revoltas sociais dos camponeses, pela recusa ao pagamento de impostos feudais e pelo crescimento das cidades e do comércio, que apressaram a desagregação dos feudos. Paralelamente, a partir do século XVI, ocorreu um processo de centralização e concentração:
_ das Forças Armadas e do monopólio da violência;
_ da estrutura jurídica, isto é, dos juízes e dos tribunais em várias instâncias;
_ da cobrança de impostos – um signo do poder e, ao mesmo tempo o meio de assegurar a manutenção das Forças Armadas, da burocracia e do corpo jurídico;
_ de um corpo burocrático para administrar o patrimônio público, como as estradas, os portos, o sistema educacional, a saúde, o transporte, as comunicações e outros tantos setores.
A centralização e a concentração desses poderes e instituições caracterizam o Estado Moderno, que assumiu diferentes formas hoje: * O Estado Absolutista * O Estado Liberal * Os Estados Nacionais no século XX * O chamado Estado Neoliberal
Mas nesse trabalho, nós iremos abordar: “Os Estados Nacionais no século XX”. Estudando o seu conceito e suas características, e sua importância para o Estado Moderno.
(DESENVOLVIMENTO)
Os Estados Nacionais no século XX
O Estado Fascista e o Estado Soviético.
No começo do século XX, esgotado pelas próprias condições sociais e econômicas que o geraram, o Estado Liberal não dava mais conta da realidade e dos interesses da burguesia. A partir da Primeira Guerra Mundial, surgiram duas novas formas de organização estatal: o Estado Fascista e o Estado Soviético.
O Estado Fascista foi organizado nas décadas de 1920 e 1930, primeiro na Itália e depois na Alemanha (com o nazismo) e em vários países europeus, com pequenas diferenças. O Estado Soviético decorreu da primeira experiência socialista, iniciada em