Os dez maiores erros de c lculo da ci ncia e da engenharia
31 maio 2014
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Na França, novos trens são mais largos do que o tamanho da maioria das plataformas
A descoberta feita pela estatal francesa SNCF de que seus novos trens eram largos demais para a maioria das estações foi embaraçosa.
Mas não é a primeira vez que um pequeno erro de cálculo teve repercussões sérias.
Neste caso, foram gastos US$20,5 bilhões na compra de 2 mil trens.
Segundo a SNCF, a culpa pelo fiasco foi da operadora nacional das ferrovias, a RFF.
O ministro do Transporte, Frederic Cuvillier, disse ser absurdo que uma empresa opere as vias e outra os trens, e disse que essa estrutura tinha levado ao problema.
Porém, nem sempre há alguém com quem repartir a culpa.
Aqui estão outros 9 exemplos em que um pequeno erro saiu muito caro - e até mesmo fatal.
Um satélite para monitorar o clima em Marte
Satélite de US$125 milhões desapareceu em 1999 por 'erro de conversão de unidades'
Feita para orbitar Marte como o primeiro satélite meteorológico interplanetário, a sonda desapareceu em 1999 porque a equipe da NASA usou o sistema anglosaxão de unidades (que utiliza medidas como polegadas, milhas e galões) enquanto uma das empresas contratadas usou o sistema decimal (baseado no metro, no quilo e no litro).
O satélite de U$125 milhões se aproximou demais de Marte quando tentava manobrar em direção à órbita do planeta, e acredita-se que ele tenha sido destruído ao entrar em contato com a atmosfera.
Uma investigação determinou que a causa do desaparecimento foi um "erro de conversão das unidades inglesas para as métricas" em uma parte do sistema de computação que operava a sonda a partir da Terra.
O navio Vesa
O navio Vesa afundou em sua viagem inaugural porque era mais espesso a bombordo
Em 1628, uma multidão na Suécia presenciou horrorizada o novo navio de guerra Vesa naufragar em sua viagem inaugural, a menos de dois quilômetros da costa. Na ocasião, 30 tripulantes morreram.
Armado com 64