Os Desafios Do Ordenamento Jur Dico Brasileiro Em Lidar Com Psicopatas
412 palavras
2 páginas
Os desafios do ordenamento jurídico brasileiro em lidar com psicopatas.A psicopatia é um transtorno antissocial da personalidade, também caracterizado como uma anomalia psíquica, sendo que, devido a isso o indivíduo têm seu convívio social afetado. Mesmo possuindo integridade de suas funções psíquicas e mentais, o diagnosticado encontra-se com sua conduta patologicamente alterada.
O transtorno de personalidade antissocial (TPAS) caracteriza-se pelo desprezo das obrigações sociais, falta de empatia com seus semelhantes, grande capacidade de manipular pessoas e incapacidade de aprender com seus erros. Vale ressaltar que o processo para se diagnosticar o transtorno é bastante complexo, é só pode ser realizado em pessoas maiores de dezoito anos.
No senso comum, tem-se que psicopatas são os assassinos em série, aqueles que cometem crimes bárbaros, como os que se passam em filmes de ficção científica. Mas o que poucos sabem é que nem toda pessoa que possui esse transtorno são protagonistas de assassinatos, sendo que, muitos destes se encontram inseridos no cotidiano de todos. Por sua grande capacidade de persuasão, psicopatas podem chegar a ocupar grandes cargos em carreiras profissionais, sendo que o exercício e ostentação do poder os atraem grandemente.
Há grande dificuldade em lidar com esse tipo de pessoa quando protagonizam crimes, visto que em nosso ordenamento jurídico, há poucas destinações para casos do tipo.
Observa-se que, se o apenado for punido com pena privativa de liberdade, há grandes chances de se tornarem autores de grandes rebeliões na comunidade carcerária, podendo ainda atrapalhar a ressocialização de detentos que poderiam ser recuperados. Há ainda a opção destes serem encaminhados a hospitais de custódia, onde em tese possuiriam uma condição menos degradante, mas em um país com investimento tão supérfluo na saúde se torna difícil imaginar uma instituição de tratamento psíquico se manter com verbas provindas de órgãos públicos. Por último, tem-se