Os desafios da logistica
No mundo atual de downsizing da distribuição, os sistemas intensivos estão aos poucos sendo reduzidos ao mínimo. Tome por exemplo o preço. As lojas de conveniência, os supermercados e as lojas especializadas estão aderindo ao sistema de preços diferentes para o mesmo produto. Isso acontece porque os consumidores passaram a comprar o que precisam, quando precisam e apenas na quantidade necessária.
Em outras palavras, os canais de distribuição em multiníveis com dois ou três atacadistas começam a desaparecer. A razão disso é que os hábitos de compra e a conscientização do consumidor estão mudando. Os atacadistas, nos quais o fabricante investiu, estão vendendo seus próprios produtos. Isso significa que não se tem a variedade limitada e a distribuição em geral exigidas pelo varejo. Mais um desafio a ser enfrentado neste grande período de transição. Precisamos considerar, ainda, que vivemos a era da Internet, com seus shoppings virtuais levando ao aumento dos canais de vendas, os quais têm apelo direto aos consumidores: vendas em casa, vendas pelo correio e vendas em reuniões.
Quando consideramos o futuro da distribuição, se as tendências comerciais se confirmarem, os supermercados, as lojas de conveniência, etc., ou seja, os varejistas organizados crescerão formando cadeias de lojas e tornando-se mega-organizações poderosas, utilizando-se do poder das pessoas. Hoje, contudo, mais do que a competição pelo poder entre as indústrias para o aumento da eficiência da distribuição, a situação passou a ser a de cooperação de proteção aos interesses do cliente enquanto buscam lucro. A isso chamamos "Resposta Eficiente ao Consumidor", ou ECR. De modo concreto, trata-se de distribuição em bloco, ou distribuição consolidada. Trabalhar junto para alcançar maior eficiência é a chave para a distribuição cooperada. O que é importante em tudo isso é a sistematização das informações, através da Tecnologia da Informação. Com esse conceito básico de estrutura de