OS CAMINHOS DA PUBLICIZA O
Para Habermas, a possibilidade de instituir-se uma esfera pública politicamente ativa depende de dois pressupostos. Capacidade da esfera pública para reduzir ao mínimo o conflito estrutural, que dificulta o consenso.
De outro, a possibilidade efetiva de reduzir a burocracia no interior das organizações sociais, cujas decisões não são submetidas ao controle social, o que debilita o caráter público dessas organizações.
Habermas critica a crescente burocratização do
Estado de Bem-Estar Social e à sua impotência para garantir níveis crescentes de autonomia e justiça social, criando-se limites para a conformação da esfera pública democrática.
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CRISE DO ESTADO DE BEM-ESTAR
SOCIAL E OS IMPASSES DA ESFERA
PÚBLICA
A crise de 1930 e seus efeitos dramáticos atingiram o sistema capitalista em escala global.
Os resultados políticos e sociais dessa crise não foram homogêneos em cada país.
Governos Social-democratas da Europa e Estados
Unidos estavam em curso e as políticas de previdência social e de seguro-desemprego eram praticadas como instrumentos para o enfrentamento da crise da década de 1930.
Relações entre a teoria Keynesiana e a elaboração das políticas sociais públicas características do Estado de Bem-Estar Social.
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O
Welfare State caracterizou-se mediante a estruturação de uma esfera pública.
O fundo público financia a acumulação do capital por um lado e, por outro, financia a reprodução da força de trabalho, por meio dos gastos sociais. (OLIVEIRA, 1988, p. 8).
Estado – políticas anticiclícas, intervindo contra as tendências do ciclo econômico, respondendo a demandas sociais e auxiliando os agentes econômicos a perseguirem seus fins.
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Há
uma desmercadorização dos bens e serviços sociais públicos.
Para Oliveira (1993), o fundo público é um mix que contém na mesma unidade a razão do Estado, que é sociopolítica, ou pública […] e a razão dos capitais, que é privada. O movimento do fundo público é conduzido pela luta de classes,