Os caminhos da atividade sexual no SCS: de Setor Comercial Sul a Setor de Comercio Sexual.
Aluno: Wellington Botelho
Curso: Comunicação Social – Jornalismo
Disciplina: Comunicação e Ciências Sociais
Professor: André Luiz
Os caminhos da atividade sexual no SCS: de Setor Comercial Sul a Setor de Comercio Sexual
O Setor Comercial Sul (SCS) é considerado uma das áreas comerciais mais importantes de Brasília, situada na região central do Plano Piloto. Durante o dia, inúmeras pessoas frequentam o local, onde se concentra prestadores de variados serviços. À noite, a região é tomada por outro tipo de comércio: o mercado da exploração sexual.
Qualquer pessoa assim como o repórter deste texto pode conferir essa situação. Todos os dias cerca de 10 travestis, número que varia com frequência, dividem lugar com moradores de ruas e usuários de droga. O SCS conta com um posto da Polícia Militar, onde os seus agentes não intimidam ninguém, criando um clima de insegurança na região. As “meninas”, que se incluem no grupo GLBTS, denominação utilizada para Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes, assumem uma identidade masculina durante o dia e à noite se produzem para mais uma nova jornada.
Tudo se inicia por volta das 19 horas, quando o sol já se põe e o SCS já começa a ser ocupado pelas travestis, sendo que muitas já têm seus pontos definidos. Para manter o respeito no local, entre elas existe a cafetina, um tipo de “manda-chuva”, ou uma simples gerente, que cobra cerca de R$ 30 diários para uma suposta proteção contra as pessoas que possam trazer problemas.
Para se conseguir ter lucro as travestis definem um preço pela atividade sexual que variam entre R$ 30 e R$ 80. A meta é bater o maior número de portas possíveis, termo usado para explicar quem conseguiu entrar no maior número de carros possíveis, e só assim ganhar dinheiro que compense a noite. Em vários becos escuros também é possível se deparar com cenas de “sexo explicito’, sem qualquer tipo de incomodo, isso para não perder o cliente. Muitas entram