OS BRUNZUNDANGAS
Numa busca interminável por títulos e boas críticas além do sempre presente sonho na vida dos bruzundaguenses de fazer parte da academia de letras, grande parte dos aspirantes a diplomatas costumavam forjar intelecto ou copiar teses e escritos já publicados apenas em busca de um suposto poder. A verdade é que grande parte dos diplomatas apesar de terem uma posição e estarem vivendo em outros países não exerciam cargo de real importância e se gabavam apenas por terem conhecido pessoas importantes ou visto lugares diferentes, boa parte desses eram apenas filhos de homens ricos que precisavam manter a pose. Num passado não muito distante a academia costumava aceitar a grande maioria dos candidatos que solicitavam adentrá-la mesmo sem uma avaliação ou prova de que eram, de fato, capazes de exercer trabalhos a altura, atualmente devido à grande procura passaram a avaliar melhor os pretendentes de acordo com sua real capacidade.
Essa realidade vivida pelos Bruzundangas não é só fictícia pois hoje em dia podem-se encontrar pessoas que são vazias por dentro mas fazem-se aparentar muito sábias e de alto nível social. Muita gente dá muito valos apenas para as aparências, regras de etiqueta e estilo de vida porém geralmente essas pessoas mais sofisticadas recebem mais atenção do que aqueles menos favorecidos que, na verdade, podem ter muito a ensinar. Apesar de o livro citar um exempli fictícia, na realidade também existem