Os benefícios da educação física na prevenção de doenças crônicas.
Atualmente, como consequência das mudanças nas condições de vida e de trabalho, poucos praticam atividades físicas. As pessoas se deslocam utilizando o transporte coletivo ou o próprio carro. No mais das vezes, devido à natureza do serviço que executam, passam horas e horas sentadas. Isto também acontece durante o lazer: sentam-se quando vão a um barzinho, um cinema ou quando diante da televisão. Nos shoppings, os jovens sentam-se por muito tempo nas praças de alimentação ou ficam encostados nos corredores. Comportando-se dessa forma, a maioria das pessoas se exercita ou caminha cada vez menos, geralmente com a desculpa de que não tem tempo.
Sabidamente, a falta de atividade física traz consequências negativas para a saúde. Por isso, muita gente chama a atenção para a necessidade de se fazer caminhadas, praticar esportes ou ginástica.
As doenças de ontem e de hoje
Não é certo dizer que as atuais mudanças nas condições de vida e trabalho trouxeram apenas consequências negativas a saúde. Pelo contrário: ela foi largamente favorecida. Basta verificarmos a queda nas taxas de mortalidade e o aumento da expectativa de vida, resultantes da melhoria geral das condições de vida (alimentação, moradia, vestuário, transporte) e das condições ambientais (disseminação do saneamento básico: rede de esgotos, água canalizada, coleta de lixo), o que diminuiu em muito o número de pessoas que morrem ou adoecem por causa de doenças infecciosas. O crescente número de crianças e adultos vacinados também contribuiu de modo significativo para esse resultado.
Consequentemente, as pessoas hoje em dia vivem mais.
E não é só isso: as pessoas também estão morrendo por motivos diferentes daqueles do passado. Antigamente, as doenças infecciosas e contagiosas - como a tuberculose, as diarreias e até as epidemias de gripe - eram as causas mais importantes de morte. Hoje, predominam as chamadas doenças