Orçamento empresaial
O cenário atual de negócios tem levado desafios cada vez maiores às organizações, tendo em vista a competição num mundo altamente instável, imprevisível, complexo e em constante mudança.
A concorrência não se apresenta apenas na figura de organizações de um mesmo mercado, produto ou tipo de negócio, muito menos restrita aos limites geográficos de uma região, estado ou país; os concorrentes podem aparecer em qualquer lugar e a todo momento, com produtos mais competitivos, preços menores e margens melhores. Nesse contexto, as organizações precisam dispor de ferramentas eficientes para se tornarem mais ágeis e tomarem decisões mais adequadas para conquistarem vantagem competitiva. (SOUZA, 2007).
Os instrumentos mais importantes para a tomada de decisão são o planejamento e o orçamento empresarial.
Para Welsch (1977), o planejamento permite à organização uma abordagem racional e sistemática do negócio proporcionando ao administrador exercer as funções de planejamento, coordenação e controle, haja vista envolver a preparação e utilização de:
a) objetivos globais e de longo prazo da empresa;
b) um horizonte de resultados de longo prazo desenvolvimento em termos gerais;
c) um horizonte de resultados de curto prazo detalhado de acordo com os diferentes níveis relevantes e alinhado com a estrutura da empresa (áreas, departamentos, produtos, mercado, etc.);
d) um sistema de controle que permite acompanhar os resultados obtidos pela empresa à luz dos objetivos traçados. (WELSCH, 1977).
O orçamento é o instrumento que permite à organização transformar o planejamento e a estratégia em um plano financeiro para determinado período, contendo as metas a serem alcançadas nesse período pelos gestores, viabilizando a avaliação do desempenho da organização como um todo, de suas áreas e de seus gestores. (FREZATTI, 2009).
As organizações também precisam avaliar as necessidades de investimentos de longo prazo para garantir o crescimento e a