Ortoepia e prosódia
Caio Augusto Godoy
Profª: Ilsenir
Pirassununga 2011
Ortografia A palavra Ortografia provém do grego: “orthós = ‘reto’, ‘direito’ + gráphein = ‘escrever’, ‘descrever’”.
Historicamente, o homem primeiro se expressou por meio de sons (a fala) e, num momento posterior, registrou suas mensagens utilizando sinais gráficos. O mesmo acontece conosco, primeiro aprendemos a falar, depois aprendemos a ler e a escrever.
Quando pronunciamos uma palavra, estamos na verdade emitindo unidades sonoras numa determinada seqüência. Cada unidade sonora capaz de estabelecer distinção recebe o nome de fonema.
Na língua escrita, os fonemas são representados por sinais gráficos denominados letras. É importante não confundir letra com fonema. O fonema é, como vimos, uma unidade de caráter sonoro, enquanto a letra é simplesmente a representação gráfica do fonema. Por isso, nem sempre a cada fonema corresponde uma letra, essa é a principal causa das dificuldades na escrita.
O sistema ortográfico ideal seria aquele em que cada letra representasse um único fonema, e cada fonema fosse representado por uma única letra. Na realidade em maior ou menor grau, todos os idiomas estão longe desse sistema ideal.
Um sistema ortográfico é sempre uma convenção. Sua base pode ser histórica (leva em conta a etimologia, ou seja, a origem da palavra), fonética (leva em conta o som) ou mista (uma mescla de critérios fonéticos e históricos.
A ortografia francesa é essencialmente etimológica, a espanhola, fonética. Exemplo de sistema ortográfico misto é o adotado no Brasil em 1931. Palavras como apparelho (do latim appariculu), electrico (do grego elektron), elle e Ella (respectivamente do latim ille e illa) eram desta maneira grafadas. Diversas reformas aconteceram para