ORTODONTIA

CASO CLÍNICO

Prótese Facial Extensa
Extensive Facial Prosthesis
Ana Christina Claro Neves*
Mônica César Patrocínio**
Dírian Amante Murgo***
Cláudio Delias Campoy****
Fabiana Hangai****

Neves ACC, Patrocínio MC, Murgo DA, Campoy CD, Hangai F. Prótese facial extensa. PCL 2004; 6(34):545-7.

Neste relato de caso clínico, os autores apresentam os passos da confecção de uma prótese facial extensa, confeccionada com uma silicona de fabricação nacional, para reparar deformidade facial adquirida após cirurgia oncológica para remoção de um tumor maligno.
PALAVRAS-CHAVE: Prótese facial; Face/reabilitação; Deformidade facial extensa.

INTRODUÇÃO
Tumores malignos na região de cabeça e pescoço requerem, muitas vezes, ampla resseção, gerando deformidades nas regiões de pirâmide nasal, pavilhão auricular, lábio superior, maxila e/ou outras estruturas adjacentes (Goldman, Marshall, 1982). A reparação de qualquer estrutura anatômica permanece um desafio para os especialistas, e isto é particularmente verdadeiro quando a região facial é envolvida. A reparação plástico-cirúrgica das deformidades faciais é capaz de produzir resultados satisfatórios na maioria dos casos, e deve ser o método de escolha quando as circunstâncias são favoráveis; porque, obviamente, a reparação autoplástica é muito mais desejável do que qualquer substituto aloplástico que possa ser utilizado. Todavia, numerosas condições e circunstâncias, como a extensão da perda, o estado geral e a idade do paciente, possíveis limitações econômicas, ou ainda, a relutância

do paciente em se submeter às diversas intervenções plástico-cirúrgicas de retoque, podem contra-indicar esse tipo de tratamento. Em tais casos, a reparação facial protética não é apenas um método de escolha, mas o único válido para o paciente (Rezende et al., 1986).
A melhora da aparência do paciente, a reabilitação precoce, a possibilidade de inspeção da área lesada, a redução do tempo operatório, do tempo de