Orla de Santos

CENTRO UNIVERSITARIO DE VARZEA GRANDE – UNIVAG
ENGENHARIA CIVIL
121 BM
Alunas: HELOISA GABRIELA ARRUDA DE SOUZA

Inclinação dos prédios em Santos

Várzea Grande – MT
Junho de 2015
Resumo:
O trabalho aborda os motivos técnicos da inclinação da orla de Santos e também as ações técnicas efetivas para que não houvesse as inclinações. Para esclarecer os motivos que levaram ao desaprumo das construções, alguns fatores foram analisados, expondo o perfil geológico da Baixada Santista, descrevendo o processo de formação de seu subsolo ao longo dos anos e suas principais características, evidenciando que as fundações diretas utilizadas não satisfaziam a necessidade estrutural de manter os edifícios aprumados. Com base nos projetos de cargas e fundações, sondagens, fotos, relatórios e um histórico das medições de recalque do edifício, determinando o método mais adequado e viável para a estabilização do recalque e um futuro reaprumo da construção.

Orla de Santos – Motivo da inclinação
Não é mais novidade para ninguém que o problema dos recalques nos edifícios da orla da praia em Santos é decorrente das fundações pouco profundas utilizadas nas décadas de 40, 50 e 60. Elas eram apoiadas na areia, a primeira camada do solo, mais resistente, porém com pouca profundidade (média de 7 m), principalmente entre os canais três e seis, justamente a faixa onde se concentra a maioria dos prédios tortos.
"Abaixo vêm as grandes camadas de argila marinha adensáveis (30/40 m) que, com o peso da carga da edificação, provocaram os recalques", sem fazer críticas aos construtores, que utilizavam as técnicas disponíveis na época, disse que em princípio as fundações devem se adequar às condições do subsolo e depois considerar a magnitude da construção. Em prédios com até 12 andares pode-se colocar as fundações nas camadas resistentes e mais na superfície. Em edificações com mais de 15 andares, as fundações devem ser mais profundas para suportar a carga com