Origem e o legado lingüístico do latim.
TEMA: Origem e o legado lingüístico do latim.
O Latim está nas origens da cultura ocidental. Idioma original da região itálica do Lácio tornou-se língua oficial do poderoso e longevo Império Romano. Os romanos filtraram, adaptaram e transmitiram o precioso depósito cultural dos gregos. A língua latina serviu de nascedouro vocabular ao Direito, à Filosofia, às Ciências e grande parte da Literatura produzida no Ocidente. Na Idade Média, restaram os idiomas neolatinos, originários das dezenas de línguas românicas ainda existentes no planeta. Costuma-se dizer ser o Latim “língua morta”. Tecnicamente uma língua é morta quando deixa de será língua materna de povos viventes. Toda pessoa nasce dentro do âmbito do uso de uma língua, é nela alfabetizada e a conserva ao modo de veículo dinâmico de expressão. Mesmo quando o indivíduo adquire competência no uso de outros idiomas, a língua materna permanece como o seu referencial lingüístico. Todo idioma, ao cumprir a função de “nascedouro” lingüístico de comunidades vivas, está em permanente evolução. O Latim é considerado “língua morta” porque não é mais, em lugar algum, idioma aprendido no berço. Em nenhuma parte do mundo, alguém nasce e é alfabetizado em Latim. Na Igreja Católica, até 1965, os candidatos ao sacerdócio eram, antes do início dos estudos filosófico--teológicos, re-alfabetizados em Latim, pois este era o idioma usado na liturgia, nos livros e nos meios acadêmicos dessa religião. Alguns estudiosos consideram estar o Latim vivo, de maneira modificada, nas línguas românicas – Português, Francês, Espanhol, Romeno, Italiano – em uso atualmente. Atribuo o crescente interesse de nós universitários pelo Latim às contribuições recentes da cultura pop: filmes, canções, livros e sites na Internet, nos quais o contexto cultural latino é mencionado. O Latim é raiz lingüística de muita influência, fundamento cultural significativo, portanto, digno de maiores pesquisas na ampliação