Origem do universo
Baseando-se em hipóteses religiosas, segundo a religião Católica. No início, Deus criou o céu e a terra. Ao Primeiro dia, separou as luzes das trevas. Ao Segundo dia, criou o firmamento dando-lhe o nome de céu. Ao Terceiro dia, fez a terra germinar e criou as plantas e os seus frutos. Ao Quarto dia, colocou no céu o sol, a lua e as estrelas. Ao Quinto dia, povoou as águas de peixes e os céus de pássaros.
Ao Sexto dia, povoou a terra de animais de todas as espécies e criou o homem à sua imagem e semelhança. Ao Sétimo dia, descansou. Reza a Bíblia, que assim surge o Universo, pela mão de Deus.
Já o Candomblé fala que no começo, não havia separação entre o Orum, o céu dos Orixás e o Aiê, a terra dos humanos. Homens e divindades iam e vinham coabitando e dividindo vidas e aventuras.
Conta-se que quando o Orum fazia limite com o Aiê, um ser humano tocou o Orum com suas mãos sujas. O céu imaculado do Orixá fora conspurcado, o branco imaculado de Obatalá se perdera. Oxalá foi reclamar a Olorum. Olorum, Senhor do Céu, Deus Supremo, irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais, soprou enfurecido seu sopro divino e separou para sempre o céu e a terra.
Assim o Orum separou-se do mundo dos mortais e nenhum homem poderia ir ao Orum e retornar de lá com vida. Isoladas dos humanos os habitantes do Aiê se entristeceram.
Os Orixás tinham saudades de suas peripécias entre os humanos e andavam tristes e amuados. Foram queixar-se com Olodumare que acabou consentindo o que os Orixás pudessem vez por outra voltar a terra.
Para isso, entretanto, teriam que tomar o corpo material de seus devotos. Foi a condição impostas por Olodumare.
Oxum que antes gostava de vir á terra brincar com as mulheres, dividindo com elas sua formosura e vaidade, ensinando-lhes feitiços de adorável sedução e irresistível encanto, recebeu de Olorum um novo encargo: