Origem da vida
Acredita-se, hoje, que as primeiras formas de vida só tiveram condições de desenvolvimento cerca de dois bilhões de anos depois do surgimento da Terra.
Hipótese do fixismo
Essa hipótese de origem da vida segue os princípios do Gênesis, primeiro livro bíblico do "Velho Testamento", em que Deus criou todas as coisas que existem na Terra e elas são dessa maneira desde o momento da criação. De acordo com essa proposição, o ser humano e todos os seres vivos não sofreriam alterações ao longo do tempo, apresentando as mesmas características, ou seja, as espécies seriam imutáveis (fixas).
A hipótese da geração espontânea ou abiogênese
Na Grécia antiga, há mais de 2000 anos, o filósofo grego Aristóteles acreditava que os seres vivos poderiam surgir a partir de matéria inanimada e de forma espontânea. Essa hipótese sobre a origem da vida ficou conhecida como geração espontânea.
Segundo essa hipótese, determinados objetos poderiam conter um "princípio ativo", isto é, uma espécie de "força" capaz de transformá-los em seres vivos. Através da geração espontânea, explicava-se, por exemplo, o aparecimento de vermes no intestino humano, como a lombriga, ou o surgimento de larvas no lixo ou na carne em putrefação. Essa teoria sobre a origem da vida foi tão difundida no meio científico que um célebre médico belga (Jan Baptista Van Helmont) apresentou uma maneira de produzir ratos. Segundo Van Helmont, bastava colocar em um canto sombrio e escuro camisas suadas, espalhando sobre elas grãos de trigo e no final de 21 dias surgiriam ratos.
Outro cientista da época que defendia ardorosamente essa teoria do princípio da vida foi John Needhan. Mas só em meados do século XIX, um cientista francês chamado Louis Pasteur conseguiu derrubar a teoria da abiogênese, com um experimento para o qual usou balões de vidro com caldo de