Origem da Vida - Hipótese da Abiogênese
Sabemos que desde a Antiguidade as pessoas têm o desejo de conhecer o mundo. Quanto mais sabemos sobre ele, mais podemos atuar para melhorar a nossa vida, entendendo que é necessário ter cuidado de não alterar o equilíbrio do ambiente.
Um dos questionamentos a que os seres humanos, cientistas ou não, de culturas e religiões diferentes procuraram (e procuram) responder é este: Como surgiu a vida? Para responder a essa questão, várias teorias foram criadas. Entre as hipóteses mais conhecidas, temos:
• A teoria da abiogênese, aceita até meados do século XIX, afirma que a vida pode ser gerada espontaneamente;
• A teoria da biogênese, segundo a qual a vida somente pode ser produzida por outra vida pré-existente;
• O criacionismo, que explica o surgimento da vida a partir da vontade de um criador divino;
• A panspermia cósmica, para a qual a vida na Terra teve origem a partir de seres vivos do espaço sideral.
Para o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), a vida era gerada espontaneamente por um princípio ativo (um tipo de energia capaz de produzir a vida). Ele defendia, portanto, a teoria denominada abiogênese, cujo nome vem do grego: a (prefixo que significa "sem"); bio (significa "vida") e genese (significa "origem").
Jan Baptista Van Helmont
Estas ideias perduraram até á era moderna, pois Jan Baptista Van Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente formados”. Também era considerado correto pelos naturalistas que os intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne putrefata gerasse moscas. Todas