Origem da maconha
A maconha não é uma planta nativa do Brasil. Ela foi introduzida em 1559 por escravos, por isso era chamada de “fumo d’Angola”. Os escravos africanos traziam-na escondida na barra dos vestidos e das tangas, para que fossem usadas em rituais de Candomblé. Outra possibilidade da cannabis ter chego até o nosso país é através dos marinheiros portugueses. Vale lembrar que a afirmativa de que a planta tenha sido trazida por africanos muitas vezes repercutiu como forma de preconceito, e nada prova que ela não possa ter sido trazida por marinheiros portugueses. Inclusive o uso de um Bong, principal técnica utilizada para fumar a erva até a primeira metade do século XX, teria sido introduzida pelos portugueses.
Em 1783, o Império Lusitano instalou no Brasil a Real Feitoria do Linho-cânhamo (RFLC), uma importante iniciativa oficial de cultivo de cannabis com fins comerciais por causa da demanda de produtos à base de fibras. Segundo historiadores e pesquisadores estudiosos da área, há inúmeros indícios de que Portugal investiu alto na plantação de marijuana no Brasil. Para que isso ocorresse, a Coroa financiou não só a introdução, mas também a adaptação climática da espécie em Hortos de estados como o Pará, Amazônia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. Até o início do século XX, a maconha era legalizada no Brasil, sendo vendido em maços e indicadas para asma e insônia. Na década de 20, o Brasil já adotava leis federais que proibiam a comercialização da maconha.
A legalização da maconha no Brasil, tem sido um tema bastante levantado e polêmico nos dias de hoje. Várias vertentes são analisadas levando em consideração o âmbito social. A saúde dos usuários é o principal tema a ser discutido. Mas, como poderia fazer tão mal se em diversos países a cannabis é utilizada de modo medicinal? Vale ressaltar que o uso da maconha para tratamento e prevenção de doenças vêm dando bastante certo.
Já existem em nosso parlamento, diversos projetos de lei que